O melhor presente

A experiência de me tornar pai

Esse é um relato emocionado de um pai que ganhou o maior e melhor presente que Deus poderia ter lhe dado: um filho.

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No dia 29 de maço de 2024, nasceu Bento, nosso tão sonhado e aguardado filho - Foto: Cecília Mendes

O ano era 2023. No dia 13 de abril fiz aniversário (completei 37 anos de idade) e, como de costume, passei essa data bastante reflexivo. Não sei o porquê, mas sempre no dia do meu aniversário bate uma tristeza.

Fico o dia todo conversando com Deus. Geralmente falando de minha tristeza por passar mais um aniversário desanimado. Mas neste ano, eu resolvi fazer um pedido diferente e ousado. Pedi a Deus que, no meu aniversário de 2024 Ele me desse de presente um filho.

"Pai, se Tu ainda escutas minhas orações, me dá de presente de aniversário ano que vem um filho", pedi em oração.

Lancei a palavra aos céus, Deus me escutou do seu alto e sublime trono e em julho de 2023 eu e minha esposa descobrimos que estávamos grávidos.

Receber a notícia da gravidez da minha esposa foi a melhor notícia que eu poderia ter recebido na vida. Primeiro pelo fato de Deus mostrar que minhas orações são ouvidas e, segundo por saber que eu iria ter o meu tão sonhado filho.

Começamos uma verdadeira maratona no pré-natal. Fizemos acompanhamento tanto pelo SUS, como no particular. Eu não perdi uma consulta, um exame... Não perdi nada. Fiz questão de participar de cada curso que preparava os pais para a hora do parto e pós-parto e assisti muitos vídeos para tirar dúvidas sobre como poderia ajudar minha esposa durante a chegada do nosso pequeno príncipe.

A data provável do nosso parto era entre os dias 07 e 10 de abril de 2024, pertinho do meu aniversário, que é dia 13. Mas ele não quis esperar e decidiu vir ao mundo no dia 29 de março de 2024.

Nosso filho nasceu no Centro de Parto Normal Lulu Parteira, na cidade de Eunápolis, na Bahia.

No dia 29 de março de 2024, um dia de Sexta-Feira Santa, fui acordado às 9h da manhã com minha esposa falando que a bolsa teria estourado. Como nós dois havíamos feito um curso de educação parinatal para gestantes e acompanhantes, ministrado pela competentíssima enfermeira obstetra e doula Nathielly Andrade Medeiros, ficamos tranquilos.

Minha esposa entrou em contato com o Centro de Parto Normal para avisar do rompimento da bolsa e foi instruída a ir até lá para que fosse feita uma avaliação. Assim fizemos.

Às 11h chegamos ao CPN e na primeira avaliação realizada foi constatado que a dilatação estava entre 1 a 2 cm. Retornamos para casa onde meus sogros estavam nos esperando. Almoçamos tranquilamente naquele feriado e, às 16h as contrações da minha esposa começaram e voltamos para o CPN.

Demos início ao trabalho de parto. Além da equipe de enfermeiros que nos acompanhavam nesse processo, eu era o principal acompanhante da minha esposa naquele momento. Não saí de seu lado em nenhum instante. Quando vinha uma contração mais forte, eu estava lá para encorajá-la... Para dizer a ela o quão forte e corajosa ela era, e que ela conseguiria.

Com o passar das horas, as contrações foram aumentando e, proporcionalmente a dor também. Ver minha esposa naquela situação não foi nada fácil, mas eu sabia que tudo aquilo tinha um propósito maior que era trazer ao mundo o nosso tão sonhado filho.

"Força, amor. Você consegue. Eu confio em você. Você é forte", eu falava entre uma contração e outra.

"Lembra o que a Nathielly disse? Quando as dores estão fortes demais e você começa a pensar que não vai conseguir, é porque já está pertinho dele nascer", falava para trazer a memória dela o que aprendemos no curso.

Ela foi fod*. Que orgulho da minha mulher. Que força. Que garra. Que mulher incrível!

Às 22h40 nasci Bento, o nosso abençoado Bento. O nosso filho. O meu presente de aniversário adiantado.

Deus, decidiu que ele nascesse entre as datas do aniversário da minha esposa, que faz aniversário no dia 26 de março, e a data do meu, dia 13 de abril. Ele resolveu presentear a nós dois de uma só vez. Afinal, ela foi quem o carregou por 38 semanas e 4 dias na barriga. Ela quem sentiu as dores do parto. Nada mais justo.

Fotos: Cecília Mendes

Que esse breve relato sirva como motivação para você que acha que Deus não te escuta mais. Saiba que Ele não só te ouve, como te atende.

Quando você achar que está tudo perdido, lembre-se sempre que Deus é o Deus que realiza sonhos. Sonhe e agradeça!

Eu, minha esposa Gessica Morais e nosso filho, Bento Morais - Foto: Cecília Mendes

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