Medidas emergenciais

Neto Carletto quer medidas de segurança no despacho de bagagens nos aeroportos brasileiros

O deputado espera que medidas emergenciais sejam tomadas para que outras pessoas não passem pelo mesmo que as duas brasileiras que foram presas indevidamente na Alemanha.

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Deputado federal Neto Carletto (PP) - Foto: Divulgação

O deputado federal Neto Carletto (PP) apresentou uma Indicação na Câmara de Deputados, endereçada ao Ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, sugerindo a adoção de providências relacionadas à segurança no despacho de bagagens nos aeroportos brasileiros.

No documento, o deputado aproveitou para lembrar o caso de duas brasileiras que foram presas por engano na Alemanha, em março deste ano, após terem as malas trocadas por quadrilha no aeroporto de Guarulhos. "Causou perplexidade o caso das passageiras brasileiras presas na Alemanha, acusadas injustamente (como ficou comprovado) de transportar drogas na bagagem despachada, em voo que saiu de Guarulhos com destino a Frankfurt. Foi impressionante a facilidade que os criminosos tiveram para introduzir volume não vistoriado em área reservada do aeroporto e, logo depois, afixar nele etiqueta de bagagem retirada ilegalmente da mala das vítimas", ressaltou o parlamentar.

Sabe-se que há rigor e cuidado na elaboração e execução dos protocolos de segurança na aviação, mas, de acordo com o parlamentar, aparentemente houve alguma vulnerabilidade. Ele espera que medidas emergenciais sejam tomadas para que outros brasileiros não sejam acusados injustamente ou passem por situações vexatórias. "As evidências nos levam a crer que atenção especial deve ser dada ao modelo de etiquetagem das bagagens que são despachadas, assim como ao monitoramento delas, após ingressarem nas áreas reservadas do aeroporto. A facilidade com que houve a transferência de etiqueta de uma mala para outra, acaba nos conduzindo ao questionamento de se não deveria ser considerado um tipo de etiquetagem que dificultasse a violação. Em relação ao monitoramento, parece realmente importante não deixar nenhuma área, por menor que seja, sem fiscalização visual – direta ou remota", concluiu o parlamentar.

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