DE OLHO EM 2026

Bolsonaro pede ao PL foco total nas eleições de 2024

O ex-presidente acredita ser importante consolidar o apoio nas bases locais visando fortalecer a legenda para o pleito presidencial de 2026.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro durante posse da nova executiva estadual do PL de Minas Gerais - Foto: Jonathas Brandão/ PL

O ex-presidente Jair Bolsonaro solicitou ao presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que direcione a atenção do partido para as eleições municipais de 2024. Em um encontro recente, o capitão da reserva expressou a Costa Neto a importância de consolidar o apoio nas bases locais visando fortalecer a legenda para o pleito presidencial de 2026.

Durante a reunião, Bolsonaro esclareceu que ele próprio cuidaria dos casos relacionados às joias e à tentativa de golpe, afastando qualquer preocupação do PL em relação a essas questões. Nas últimas semanas, o ex-presidente percebeu uma diminuição no enfoque do partido em suas bases, em detrimento dos escândalos envolvendo seu nome.

A estratégia de Bolsonaro é clara: ele acredita que o PL tem o potencial de alcançar um grande número de prefeituras nas eleições municipais de 2024, o que resultaria em uma plataforma forte para as eleições presidenciais de 2026. Ele vê nessa abordagem uma oportunidade de solidificar a presença do partido em diversas regiões do país.

O ex-presidente também demonstrou sua esperança de concorrer à presidência novamente em 2026, revertendo a decisão do TSE que o deixou inelegível.

Caso essa perspectiva não se concretize, ele planeja convencer o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, a ser o candidato da direita. Bolsonaro acredita que uma candidatura de Freitas teria potencial para unir forças conservadoras e conquistar apoio nacional.

No entanto, Bolsonaro não hesitou em expressar suas ressalvas quanto à figura do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo-MG).

O ex-presidente comunicou a sua base que não deseja ver Zema como representante dos bolsonaristas. Ele argumenta que Romeu não é bolsonarista raiz e que existe a possibilidade de traição em caso de uma eventual vitória presidencial.

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