A defesa de Jair Bolsonaro pediu a devolução do passaporte apreendido na última semana na operação Tempus Veritatis. Os advogados do ex-presidente apontam que não há indícios de "risco de fuga" e de que ele tem um compromisso no exterior.
Na próxima semana, Bolsonaro pretende viajar até os Estados Unidos para participar da Conferência de Ação Política Conservadora, onde estarão lideranças da direita como o atual presidente argentino Javier Milei e o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump. Bolsonaro também deve ir a Israel, Polônia e Bahrein.
O pedido foi endereçado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a apreensão do documento.
Os advogados Paulo Cunha Bueno, Daniel Tesser e Fábio Wajngarten, que compõem a defesa do ex-mandatário, solicitam que a determinação que proíbe Bolsonaro de sair do país seja substituída pela obrigação de pedir autorização à Justiça para viajar ao exterior por um período maior que sete dias.