O júri do processo de difamação movido pelo ator Johnny Depp contra a ex-mulher e atriz Amber Heard em Fairfax, Estados Unidos, não chegou a um acordo sobre um veredito nesta terça, 31, e retomará as deliberações nesta quarta. Os sete integrantes do júri – cinco homens e duas mulheres – começaram a deliberar na última sexta, 27, ao término de seis semanas de depoimentos no tribunal de Fairfax. As discussões foram retomadas nesta terça, pois ontem foi feriado no Estados Unidos. Contudo, depois de mais de nove horas, os jurados não chegaram a um consenso sobre a decisão e retomarão as deliberações na manhã desta quarta, 1º de junho.
O astro de "Piratas do Caribe" acusa Heard de difamação por uma coluna publicada no "Washington Post" em 2018, na qual ela se definia como "uma personalidade pública que representa a violência doméstica". A atriz não mencionou Johnny Depp, mas seu ex-marido pede 50 milhões de dólares de indenização, alegando que o ocorrido destruiu sua carreira e reputação. Amber Heard, por sua vez, contra-atacou pedindo o dobro, ou seja, 100 milhões de dólares. A atriz de 36 anos garante que estava exercendo o seu direito à liberdade de expressão ao escrever a coluna. O júri deverá responder a várias perguntas, se pronunciar sobre ambas as denúncias e determinar o montante dos eventuais danos e prejuízos. Desde 11 de abril, os jurados ouviram dezenas de horas de depoimentos e gravações de áudio e vídeo, que revelaram detalhes escabrosos da vida do casal entre 2011 e 2016. O ator perdeu um primeiro processo por difamação em Londres, em 2020, contra o tabloide "The Sun", que o chamou de "marido violento". Depp e Heard afirmam ter perdido, cada um, entre US$ 40 e 50 milhões desde a publicação da coluna.
*Com informações da AFP
Jovem Pan