Na última terça-feira (7), a ministra Cármen Lúcia foi eleita presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), assumindo o comando da corte eleitoral pelos próximos dois anos. A posse ainda não tem data definida.
Atualmente vice-presidente do TSE, Cármen Lúcia terá a responsabilidade de suceder o ministro Alexandre de Moraes, que deixará o cargo em 3 de junho.
O ministro Nunes Marques foi escolhido como vice-presidente da corte eleitoral após a posse de Cármen Lúcia como presidente.
Após ser eleita, a ministra destacou seu compromisso em seguir a Constituição e reforçou o compromisso da Justiça Eleitoral em trabalhar em prol da democracia.
"Eu agradeço, em meu nome e do ministro Kassio Nunes Marques, a confiança do tribunal, pelos votos que nos foram dados. Nos comprometendo os dois a, como temos feito, honrar a Constituição, as leis da República e nos comprometer inteiramente com responsabilidade e absoluta dedicação a que o Tribunal Superior Eleitoral, a Justiça Eleitoral brasileira continue a cumprir a sua função constitucional em benefício da democracia brasileira", declarou.
Cármen Lúcia já exerceu a presidência do TSE entre 2012 e 2014, período em que conduziu as Eleições Municipais de 2012. Sua nova gestão coincide com as Eleições Municipais de 2024.
Além disso, a ministra foi relatora das resoluções das regras do pleito deste ano, tendo defendido e obtido a aprovação dos colegas para a proibição do uso de inteligência artificial nas campanhas eleitorais para propagar informações falsas e deep fake.
Ainda, Cármen Lúcia tem mantido diálogo com representantes das grandes empresas de tecnologia, como Meta e Microsoft, buscando a adoção de medidas para coibir a disseminação de notícias falsas durante o processo eleitoral.
Com a saída de Alexandre de Moraes da presidência e do TSE, o ministro será substituído pelo ministro André Mendonça.