Espiritualidade

Pastora Sarah Sheeva critica exposição de crianças e adolescentes no altar e comenta caso do "profeta" Miguel Oliveira

Pastora alerta que ser usado por Deus não significa aprovação e critica a falta de preparo e maturidade na formação de jovens ministros.

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A pastora e escritora Sarah Sheeva - Foto: Reprodução

A pastora e escritora Sarah Sheeva, durante entrevista em podcast, se manifestou sobre a recente repercussão envolvendo o "profeta" Miguel Oliveira, de 14 anos, que viralizou nos últimos dias. Em seu posicionamento, Sarah fez críticas contundentes à prática de colocar crianças e adolescentes para ministrar no altar, chamando a atenção para princípios espirituais e a responsabilidade das lideranças cristãs.

Segundo a pastora, o altar é um lugar de grande responsabilidade espiritual, que exige preparo, maturidade e aprovação de Deus. "Não é porque alguém é usado por Deus que isso significa que é aprovado por Ele", afirmou Sarah, reforçando a necessidade de discernimento na condução ministerial de menores de idade.

Sarah Sheeva também classificou como "irresponsabilidade" tanto dos pais quanto dos líderes das igrejas permitir que crianças e adolescentes assumam funções que exigem carga espiritual e emocional elevadas.

"Altar não é lugar de criança nem de adolescente. Existe um tempo de preparo que precisa ser respeitado", destacou.

Para embasar sua opinião, a pastora citou o exemplo bíblico de Samuel. Segundo ela, Samuel foi levado ainda criança para o sacerdócio, mas passou por um processo de treinamento e amadurecimento até se tornar sacerdote.

"Samuel só foi ministrar no altar depois de adulto. Ele foi preparado. Ele não foi exposto no altar ainda criança", pontuou.

O debate sobre a exposição precoce de jovens no ambiente religioso reacende a reflexão sobre a importância do equilíbrio entre o dom, o chamado e o tempo correto para o exercício do ministério.

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