Êxodo 22:2-3
"Se o ladrão for achado a minar, e for ferido, e morrer, o que o feriu não será culpado do sangue. Se o sol houver saído sobre ele, será culpado do sangue. O ladrão fará restituição total; e se não tiver com que pagar, será vendido por seu furto."
As leis judaicas de defesa eram baseadas nas leis de Hamurábi e nas leis de Ur-Nammu. Ur-Nammu era um rei da Mesopotâmia que criou leis pagãs. Os judeus, baseados nessas leis, criaram uma repressão simbólica para casos de arrombamento.
Mas a conclusão da revelação sobre como devemos reagir diante de uma situação de perigo está em Cristo. E Jesus vai nos dizer o seguinte no sermão da montanha:
Mateus 5:39,40
"Eu, porém, vos digo que não resistais ao mau; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;
E, ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa;"
Lucas 22:36-37
"Disse-lhes, pois: Mas, agora, aquele que tiver bolsa, tome-a, como também o alforje; e o que não tem espada, venda a sua veste e compre-a". Lendo de primeira a gente pode pensar: Jesus apoiava armamentos. Mas continuando a ler vemos que era apenas para um cumprimento PROFÉTICO.
Na segunda parte do versículo Ele diz:
"porquanto vos digo que importa que em mim se cumpra aquilo que está escrito: E com os malfeitores foi encontrado. Porque o que está escrito de mim terá cumprimento."
A compra das espadas serviu como um sinal material de um cumprimento profético. Ou seja, Jesus precisava parecer um malfeitor.
Jesus mandou os discípulos irem com as espadas para o Getsêmani para que se cumprisse a profecia que Ele foi achado entre os rebeldes. Quando Pedro a usa, Jesus dá a lição sobre esse sistema violento perpetuado pelo pecado: "Pedro, quem pela espada fere, por ela vai ser ferido".
Por isso que Ele disse que APENAS duas espadas bastavam: "E eles disseram: Senhor, eis aqui duas espadas. E ele lhes disse: Basta."
Lucas 22:38
João 18:10 "Então, Simão Pedro, que tinha espada, desembainhou-a e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. E o nome do servo era Malco."
O argumento dele é: ele tinha uma espada. Entretanto o próprio Jesus repreende Pedro ao tentar USÁ-LA.
E ele encerra dizendo que o cristão é um pacificador, mas não é um pacifista.
