Em semana de votações importantes no Congresso, o governo Lula autorizou a liberação de R$ 1,7 bilhão em emendas parlamentares para conter as derrotas que vem sofrendo no Congresso Nacional.
A liberação desses recursos significou um recorde dentro do terceiro mandato de Lula, mas pode não ser suficiente para reverter o descontentamento dos parlamentares com a articulação política do governo, encabeçada por Alexandre Padilha e pela coordenação da Casa Civil, comandada pelo ministro Rui Costa.
A maior parte desses recursos foi retirada do orçamento destinado ao Ministério da Saúde, e devem se direcionar a prefeituras em que parlamentares apresentaram emendas ao orçamento. A liberação ocorreu dentro do prazo estabelecido pelo Fundo Nacional da Saúde, responsável pela execução desses pagamentos.
Nesta quarta, o presidente Lula teve uma reunião com seus principais líderes no Congresso e os ministros da Casa Civil e das Relações Institucionais, Rui Costa e Alexandre Padilha, respectivamente.
Após o encontro, o presidente entrou em contato com Arthur Lira, presidente da Câmara. Durante a conversa, de acordo, conforme informações divulgadas pelo Terra, Lira expressou preocupações com as dificuldades na articulação do governo.