Luta pela juventude

Neto Carletto cobra políticas públicas de emprego e educação voltadas para jovens de 18 a 24 anos

O deputado federal tem a luta por causas relacionadas aos jovens como uma das bandeiras de seu mandato.

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O deputado federal Neto Carletto (PP) - Foto: Divulgação

O deputado federal Neto Carletto (PP) tem como uma das bandeiras do seu mandato a luta por causas relacionadas aos jovens e, por esse motivo, o parlamentar apresentou um Requerimento na Câmara de Deputados solicitando informações acerca de políticas públicas de emprego e educação que atendam aos jovens de 18 a 24 anos no Brasil.

Dados da OCDE de 2021 registram que o Brasil ocupava o segundo lugar no ranking mundial das gerações "nem nem" do mundo, ou seja, de jovens de 18 a 24 anos que nem trabalhavam, nem estudavam. Nesse ranking, o Brasil, com 35,9% dessa faixa etária nessa condição, só ficou atrás da África do Sul, com 46,2%.

Em sua proposta, Neto cita o seminário "Juventude Brasileira depois da Pandemia: Caminhos para a Retomada da Educação e do Emprego" promovido pela Câmara de Deputados em 2021 e os dados relacionados ao atraso do ingresso dos jovens no mercado de trabalho. "Na ocasião, o presidente do Conselho Nacional da Juventude do Brasil, Marcus Barão, disse que os jovens deveriam ser envolvidos na construção das políticas públicas. Segundo ele, existiam 50 milhões de pessoas com idade entre 15 e 29 anos no Brasil, a maior geração de jovens da história do País, e a forma como lidaríamos com essa população definiria o futuro de todas as pessoas", salientou o progressista.

Barão também apresentou dados da pesquisa "Juventudes e a Pandemia do Coronavírus", realizada pelo conselho e outras entidades com mais de 68 mil jovens de todo o Brasil. No que se refere a trabalho e renda, 25% dos entrevistados defendiam, como ações prioritárias para ajudá-los a lidar com efeitos da pandemia, estímulos para o surgimento de novos postos; 20% apoiavam as políticas de renda emergencial para famílias mais vulneráveis; e outros 20% pediam ações para a ampliação do mercado de trabalho formal.

É notório que a informalidade e a precariedade no mercado de trabalho aumentam a vulnerabilidade a qual os jovens estão expostos. Por isso, Neto Carletto defende que investir na educação e no emprego dos jovens é investir no capital humano de uma nação. "Os jovens representam o futuro da sociedade e fornecer-lhes acesso a uma educação de qualidade e emprego é essencial. Precisamos promover políticas adequadas que os capacitem a adquirir conhecimentos, habilidades e experiência necessárias para se tornarem profissionais qualificados e produtivos. Diante disso, solicito informações detalhadas que mostrem se e de que forma o poder Executivo Federal tem planejado políticas públicas para interferir de forma efetiva no complexo quadro que se apresenta", concluiu Neto.

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