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Problema do agronegócio com o governo é ideológico, diz Lula

Presidente diz ainda que não trabalha querendo agradar um setor.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (15) que o problema do agronegócio com o governo é ideológico. O chefe do Executivo ainda afirmou que não trabalha querendo agradá-los.

"Tenho noção do que nós fizemos e que o problema deles com a gente é ideológico, não é de dinheiro a mais no Plano Safra", disse Lula durante entrevista a um grupo de rádios de Goiás, a Líder FM, Morada do Sol, Rádio Interativa e Goiânia Sucesso.

O petista prometeu ainda fazer um bom programa: "Queremos que a agricultura brasileira continue produzindo e plantando, para que a gente continue exportando cada vez mais. [...] Eu não trabalho tentando agradar um setor ou outro setor porque se não, você fica maluco. São milhares de setores no Brasil. Eu trabalho tentando criar condições melhores para o trabalho de 215 milhões de brasileiros, dentre eles, o agronegócio", disse Lula.

Lula disse ainda que o Brasil precisa voltar a preservar o ambiente e o agronegócio precisa fazer parte disso.

"O que está em jogo é recuperar e aumentar a capacidade produtiva do país sem desmatamento ou queimada na Amazônia". E continuou: "O produtor rural, aquela pessoa séria, que vive de produção e exportação, sabe que será prejudicial para seus negócios a gente extravasar em queimadas, entrar em terras que não podemos entrar, poluir rios que não pode poluir", completou o mandatário.

O setor do agronegócio foi um grande apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022. Lula diz que apesar de haver muitos apoiadores do ex-adversário na região, não foi mal recebido.

"As eleições acabaram. A gente xinga, disputa, mas quando as eleições acabam a gente tem que governar. As pessoas serão [bem] tratadas porque são brasileiros que vivem em cidades brasileiras, produzem para este país e, portanto, tenho que tratá-las dignamente", declarou Lula.

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