Secessão

"Estou na UTI, ainda não morri", diz Bolsonaro em entrevista

O ex-presidente se tornou o primeiro ex-chefe de Estado na história a perder seus direitos políticos em um julgamento do TSE.

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Ex-presidente Jair Bolsonaro - Foto: Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou durante uma entrevista concedida ao programa Pânico, da Jovem Pan, nesta segunda-feira (03), que está abalado mas ainda não está derrotado para que coloquem alguém no seu lugar.

Após ser considerado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro enfatizou que ainda está vivo e expressou sua insatisfação com a possibilidade de alguém tentar assumir seu papel como representante da direita nas eleições de 2026. "Estou na UTI, ainda não morri. Não é justo alguém querer dividir meu legado", disse Bolsonaro.

Primeiro ex-presidente na história do país a perder seus direitos políticos em um julgamento do TSE

A decisão ocorreu na sexta-feira (30), quando a Justiça Eleitoral concluiu que Bolsonaro cometeu abuso de poder político e fez uso indevido dos meios de comunicação ao atacar, sem provas, as urnas eletrônicas durante uma reunião com embaixadores antes da campanha eleitoral de 2022.

Indagado sobre sua suposta "bala de prata" mencionada em uma entrevista à Folha de S.Paulo na semana anterior, em referência à próxima eleição presidencial, Bolsonaro chegou a dizer que "não vê ninguém", atualmente, com conhecimento suficiente sobre o país para poder substituí-lo.

Embora tenha citado os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Romeu Zema (Novo-MG) como lideranças da direita, o ex-presidente não os considera como possíveis sucessores de sua liderança na ala conservadora do Brasil.

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