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CASO DAS JOIAS

Wassef admite ter viajado aos EUA para comprar Rolex

O advogado negou ter feito "operação de resgate" a mando de Mauro Cid, ex-braço-direito de Jair Bolsonaro.


O advogado de Jair Bolsonaro (PL-RJ), Frederick Wassef - Foto: Reprodução

O advogado de Jair Bolsonaro (PL-RJ), Frederick Wassef, veio a público nesta terça-feira (15) para esclarecer a recente aquisição de um relógio Rolex nos Estados Unidos. Segundo Wassef, o item foi comprado em março deste ano e destinado como "presente ao governo brasileiro".

Ao abordar as alegações que envolvem a joia de luxo, Wassef negou veementemente qualquer envolvimento em uma suposta "operação de resgate" do relógio, como foi sugerido em algumas notícias. Ele reiterou que a compra foi realizada com o intuito de presentear o governo brasileiro.

O Rolex em questão havia sido originalmente presenteado a Jair Bolsonaro por autoridades sauditas durante uma viagem oficial em 2019. No entanto, o objetivo foi levado para os Estados Unidos pelo ex-presidente e, posteriormente, ilegalmente vendido por seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid.

A situação chamou a atenção do Tribunal de Contas da União, que solicitou que o capitão da reserva entregasse joias suíças recebidas como presente. Uma das joias foi devolvida.

Wassef esclareceu que sua viagem aos Estados Unidos já estava agendada e que a compra do relógio foi feita com recursos próprios, devidamente declarados à Receita Federal. O advogado apresentou um recibo de compra no valor de US$ 49 mil como comprovação da transação e enfatizou que o objetivo era fazer com que o relógio chegasse ao governo brasileiro.

Além disso, Frederick negou qualquer tipo de amizade próxima com Mauro Cid e afirmou que sua relação com o ex-assessor de Bolsonaro é estritamente formal.

Segundo Wassef, o relógio foi adquirido através de pagamento em espécie por dois motivos específicos. Em primeiro lugar, tal escolha permitiu a conformidade com as normas de registro de compra dos Estados Unidos, seguindo a legislação local.

Além disso, essa abordagem resultou em um desconto significativo de US$ 11 mil no valor da joia. Vale ressaltar que essa decisão de pagamento em espécie também teve a vantagem de evitar a taxa de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) do Brasil, que seria aplicada em caso de pagamento com cartão de crédito.

A compra do relógio ganhou relevância por conta de uma investigação em curso pela Polícia Federal sobre a venda ilegal de presentes recebidos pelo governo Bolsonaro. Nesse contexto, a PF está examinando materiais apreendidos como parte da operação, buscando esclarecer as circunstâncias e os possíveis envolvidos na comercialização irregular desses presentes.

A investigação se estendeu ao ponto de solicitar o sigilo bancário do presidente Jair Bolsonaro e de Michelle Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal. Essa medida visa aprofundar a análise e obter mais informações para elucidar as questões relacionadas aos presentes e à possível venda ilícita.

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