O advogado do tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, disse que a confissão de seu cliente não tratará do esquema de desvio de joias sauditas recebidas por Jair Bolsonaro durante viagens oficiais.
"[a confissão] não tem nada a ver com joias! Isso foi erro da [Revista] Veja, não se falou em joias [sic]", disse ele ao jornal Estadão.
A declaração foi feita menos de 24 horas após Cezar Bittencout - responsável pela defesa de Cid - ter dito categoricamente que seu cliente apontaria o ex-presidente Bolsonaro como mandante da venda do patrimônio brasileiro desviado.
Além de afirmar que Mauro Cid iria apontar Bolsonaro como mandante do esquema, a reportagem da Veja também afirmava que o ex-ajudante de ordens ia dizer que o dinheiro arrecadado com a venda dos itens de luxo foi enviado para Bolsonaro, conduta que pode configurar lavagem de dinheiro, contrabando e peculato. Ele fez a mesma afirmação a outros veículos de imprensa.