BOM DIÁLOGO

"Boa conversa", diz Lula após reunião com Zelensky

Os presidentes do Brasil e da Ucrânia deram instruções para continuar trabalhando em temas bilaterais e multilaterais e continuar discutindo a questão da paz.

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Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante encontro com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em Nova York - EUA | Foto: Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na tarde desta quarta-feira (20). O primeiro encontro presencial entre os dois líderes durou pouco mais de uma hora.

Nas redes sociais, o chefe do Executivo brasileiro afirmou que conseguiu ter um bom diálogo com Zelensky e que os dois países irão manter contato.

Já Zelensky chamou o encontro de "importante", "construtiva" e "honesta". A publicação foi feita nas redes sociais.

"Reunião importante com Lula. Após a nossa discussão honesta e construtiva, instruímos as nossas equipas diplomáticas a trabalhar nos próximos passos nas nossas relações bilaterais e nos esforços de paz. O representante brasileiro continuará participando das reuniões da Fórmula da Paz", escreveu.

O presidente brasileiro e Zelensky se reuniram presencialmente pela primeira vez após meses de opiniões divergentes sobre a Guerra na Ucrânia. A dupla viajou aos Estados Unidos para discursar na terça (19) na Assembleia Geral da ONU.

Antes do encontro, Lula afirmou que foi o presidente ucraniano que pediu a reunião bilateral. O petista, que também conversou com Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, deixou claro que escutaria os argumentos do líder da Ucrânia.

O ministro das relações exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, relatou que o bate-papo foi "caloroso e honesto" e que cada país colocou sua posição sobre o conflito no leste europeu.

O relacionamento anterior entre Lula e Zelensky teve seus desafios, com declarações polêmicas do presidente ucraniano sobre o chefe do Executivo brasileiro e o presidente russo, Vladimir Putin.

O Brasil é um dos países, assim como a Índia e a China, que adotaram publicamente a neutralidade em relação ao conflito entre Ucrânia e Rússia.

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