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ONDA DE VIOLÊNCIA

Dois PMs atiram entre si e morrem na BA; mortos em operações chega a 59 em setembro

Em uma ocorrĂȘncia na noite de ontem, em Salvador, quatro pessoas morreram, sendo destas, dois policiais militares que atiraram um contra o outro.


Dois PMs atiram entre si e morrem na BA - Foto: Reprodução

O nĂșmero de mortos durante operações policiais na Bahia subiu para 59 com os novos registros feitos na quarta-feira (27). Em uma ocorrĂȘncia na noite de ontem, em Salvador, quatro pessoas morreram, sendo destas, dois policiais militares que atiraram um contra o outro.

Segundo a Secretaria de Segurança PĂșblica da Bahia (SSP-BA), um dos agentes estava em serviço perseguindo um suspeito quando se deparou com um outro policial, à paisana, dando voz de prisão para este indĂ­viduo se render. O primeiro agente, porém, achou que o policial fora de serviço seria um assaltante e iniciou uma troca de tiros. Os trĂȘs morreram. Um outro suspeito jĂĄ havia sido atingido, quando a perseguição se iniciou.

Onda de violĂȘncia

As mortes em operações se intensificaram após um policial federal ser assassinado no Ășltimo dia 15, durante uma ação em conjunto com a PolĂ­cia Civil, no bairro de Valéria, em Salvador.

A CNN Brasil conversou com o secretĂĄrio-executivo do Ministério da Justiça e Segurança PĂșblica, Ricardo Cappelli, que defendeu a polĂ­cia baiana apesar do alto Ă­ndice de letalidade das operações, principalmente neste mĂȘs. Segundo ele, "não se enfrenta o crime organizado com fuzil com rosas".

"Não vejo uma desestruturação da Segurança PĂșblica na Bahia. É grave? É. Tem confronto. Tem? Agora, a polĂ­cia da Bahia é uma polĂ­cia boa. Tem a questão da letalidade? Tem. Mas vocĂȘ não enfrenta crime organizado com fuzil com rosas. Porém, a letalidade deve ser investigada e combatida", disse Cappelli.

O secretĂĄrio nacional acrescentou que o problema da segurança pĂșblica não se restringe à Bahia, que estĂĄ sendo alvo de disputa das grandes facções criminosas nacionais. Cappelli direcionou parte do problema à gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que teria, segundo ele, "despejado armas que foram parar nas mãos dos criminosos".

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