O Painel de Monitoramento da Dengue permite a consulta dos casos notificados, dos casos em investigação, dos confirmados e dos descartados, além daqueles de dengue grave e dos óbitos causados pela doença.
De acordo com o governo do estado, as informações podem ser filtradas por data, municĂpio e grupo de vigilância epidemiológica. O sistema é administrado pelo estado e abastecido pelas prefeituras, que são responsĂĄveis pelos testes e resultados e pelo preenchimento do sistema de notificação.
Na tarde de hoje, a plataforma registrava 28.808 casos confirmados de dengue no estado desde 1Âș de janeiro; 533 casos da doença com sinal de alarme; 45 de dengue grave; e 4 óbitos. O sintoma mais comum nos casos confirmados é a febre, seguido de dor muscular, dor de cabeça, nĂĄusea, e dor nas costas.Os municĂpios com maior incidĂȘncia da doença no estado são Pederneiras e Boracéia, na região de Bauru; Pindamonhangaba, na região de Taubaté; Palmares Paulista, na região de São José do Rio Preto; e Monte Azul Paulista, na região de Barretos. Foram identificados os sorotipos 1, 2 e 3 da dengue nas cidades paulistas.
O governador em exercĂcio Felicio Ramuth assinou, também nesta terça-feira, o decreto que cria o Centro de Operações de EmergĂȘncias (COE) de combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue, chikungunya e zika. A primeira medida adotada pelo COE foi a destinação de R$ 200 milhões às prefeituras dos 645 municĂpios paulistas para o combate ao mosquito.
"O enfrentamento à dengue é uma ação conjunta das secretarias de estado, que passam a fazer parte do Centro de Operações de EmergĂȘncias, e dos municĂpios. Com apoio técnico do governo de São Paulo e os recursos liberados hoje, as prefeituras poderão investir em suas redes de saĂșde e emergĂȘncia, além de realizar ações de limpeza e comunicação em suas cidades", destacou o governador em exercĂcio.