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Manifestação em Copacabana

Em ato no Rio, Bolsonaro chama Lula de "apoiador de ditaduras" e elogia Musk

"É um homem que preserva pela liberdade para todos nós", disse o ex-presidente sobre o bilionário dono do X.


O ex-presidente Jair Bolsonaro reúne apoiadores em manifestação política na orla de Copacabana - Foto: Fernando Frazão

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se reuniu na manhã do último domingo (21), data do feriado de Tiradentes, com apoiadores em uma nova manifestação, desta vez na orla da praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro (RJ). O evento, mais uma vez organizado pelo pastor Silas Malafaia, aliado do ex-presidente, começou às 10 h deste domingo.

Em seu discurso, o ex- presidente Jair Bolsonaro criticou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a quem chamou de 'apoiador de ditaduras'.

Além disso, o ex-mandatário rasgou elogios ao bilionário Elon Musk, que teve conflitos recentes com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), outro desafeto dos bolsonaristas.

De acordo com os organizadores, entre os presentes estavam: Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro; Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo; e Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina. Também integram a lista de presentes 8 senadores, cerca de 60 deputados federais e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Discurso de Bolsonaro

Em seu discurso, o último do ato, Jair Bolsonaro voltou a defender os participantes dos atos de 8 de janeiro – muitos já condenados por depredarem as sedes dos três Poderes – e pedir anistia ao grupo.

"A anistia é algo que sempre existiu na história do Brasil. Ninguém tentou, por meio de armas tomar o poder em Brasília. Aquelas pessoas estavam com a bandeira verde e amarela nas costas e muitas com uma Bíblia embaixo do braço. Não queiram condenar um número absurdo de pessoas porque alguns erraram invadindo e depredando o patrimônio, como se fossem terroristas, como se fossem golpistas", afirmou.

Bolsonaro também atacou o presidente Lula e defendeu o bilionário Elon Musk que está tendo um embate direto com a Suprema Corte brasileira e, particularmente, com o ministro Alexandre de Moraes.

"Eles fizeram voltar à cena do crime o maior ladrão da história do Brasil. Um apoiador de ditaduras. O que eles querem é a ditadura, com o controle social da mídia", começou Bolsonaro.

"Acusam agora o homem mais rico do mundo, que é dono de uma plataforma cujo objetivo é fazer com que o mundo todo seja livre, que é o X, o nosso antigo Twitter. É um homem que preserva pela liberdade para todos nós, que teve coragem de mostrar com todas as provas para onde nossa democracia estava indo", disse sobre Musk.

O ex-presidente também aproveitou para fazer críticas ao inquérito do qual é alvo, que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado, e as duas condenações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),que o tornaram inelegível.

"Não vamos falar de fraude, vamos considerar 2022 coisa passada, mas quando meu partido questiona dentro da lei, é multado em R$ 22 milhões. O TSE me torna inelegível porque eu, sim, me reuni com embaixadores, eu não me reuni com traficantes no Complexo do Alemão. Eu não coloquei do meu lado a dama do tráfico do Amazonas no ministério", falou Bolsonaro.

O líder do PL conteve o ímpeto dos manifestantes de entoarem o que pareceu ser um brado contra o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. A movimentação da multidão veio após a alegação do Bolsonaro de que, pela primeira vez na história do Brasil, o presidente foi eleito "sem o povo ao seu lado".

Ele terminou sua fala exaltando Deus, a pátria e a família, e atacando o que chamou de "ideologia de gênero".

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