No último domingo (21), a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) utilizou o X/Twitter para expressar sua preocupação com o alinhamento percebido entre o bolsonarismo e o empresário Elon Musk durante o ato realizado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) na orla da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Hoffmann destacou o que considerou um alinhamento total do bolsonarismo com o dono do X, em uma postura contrária à democracia no Brasil.
Ela afirmou que o bilionário Musk se tornou o novo ídolo do bolsonarismo, uma vez que sua figura é exaltada por aqueles que praticaram e desejam retomar práticas como tortura, censura e ditadura, sob a máscara de defensores da liberdade.
"O bilionário Musk é o novo ídolo dessa gente que praticou e quer voltar a praticar tortura, censura e ditadura, agora fantasiados de defensores da liberdade", desabafou a deputada.
A deputada também criticou o apoio do X e de uma suposta rede fascista internacional a Bolsonaro, que, segundo ela, tem incitado ataques ao Supremo Tribunal Federal e ao ministro Alexandre de Moraes, responsáveis por combater o golpismo e as mentiras propagadas no país.
A presidente do PT não poupou críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, a quem chamou de covarde por terceirizar ataques, cada vez mais ousados, para figuras como o pastor Silas Malafaia.
"Covarde como sempre, o inelegível segue terceirizando os ataques, cada vez mais insolentes, para o tal Malafaia", acrescentou.
Ela denunciou que a "liberdade de expressão" defendida pelo bolsonarismo visa apenas perpetuar mentiras e minar as instituições democráticas.
A parlamentar finalizou sua fala reiterando que a Justiça está próxima e que não haverá anistia para golpistas nem impunidade para os responsáveis pelos ataques às instituições democráticas.
A crítica de Hoffmann está relacionada ao evento liderado por Bolsonaro em Copacabana, no qual o ex-presidente fez declarações em defesa da liberdade de expressão, criticou o ministro Alexandre de Moraes e elogiou Elon Musk por seus ataques ao STF. O ato reuniu milhares de apoiadores do bolsonarismo, incluindo parlamentares, governadores e prefeitos alinhados com o movimento.