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Tentativa de golpe

PF quer foragidos do 8/1 em lista da 'Interpol das Américas'

Polícia Federal já encontrou 48 pessoas envolvidas nos ataques que fugiram para a Argentina.


PF quer foragidos do 8/1 em lista da 'Interpol das Américas' - Foto: Reprodução

Após verificar que 48 brasileiros envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023 fugiram para a Argentina, a Polícia Federal informou que vai pedir para incluir o nome desses foragidos na lista da Ameripol (Comunidade de Polícias das Américas).

Conhecido como "Interpol das Américas", a Ameripol foi criada em 2007, mas só foi formalizada no ano passado, com a assinatura de 13 países da região. Terceiro maior bloco do mundo, a comunidade tem uma rede chamada Anfast, que é a Rede de Equipes de Busca Ativa de Fugitivos. Na prática, a rede cruza informações de polícias dos países membros.

Além da lista, a Polícia Federal também avalia pedir ao governo argentino a extradição dos foragidos. A suspeita é que eles tenham passado pela fronteira escondidos dentro de porta-malas de carros.

Segundo a PF, os indivíduos envolvidos desrespeitaram ordens judiciais de cautela ou escaparam para o exterior com o intuito de evitar o cumprimento da pena.

Na semana passada, 49 pessoas foram recapturadas pela PF. Em São Paulo foram 15 presos; 7 no Distrito Federal; 7 em Minas Gerais; 5 no Paraná; 4 em Mato Grosso; 1 na Bahia; 1 em Goiás, 1 no Mato Grosso do Sul e 1 no Espírito Santo.

Argentina analisará caso a caso

Quanto aos pedidos de extradição, o governo argentino informou, nesta segunda-feira (10), que vai analisar caso a caso a situação dos foragidos, seguindo a sua legislação.

"Se efetivamente houver na Argentina criminosos no sentido que você menciona, o caminho legal correspondente será seguido", disse o porta-voz do governo da Argentina, Manuel Adorni , em entrevista coletiva.

Apesar do discurso, existe uma certa preocupação do governo federal com a reação do líder Javier Milei a um possível pedido de extradição. Isto porque o presidente argentino é ultradireitista e ferrenho opositor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Além disso, no começo deste ano, Milei compartilhou, nas redes sociais, publicações contra um suposto "autoritarismo de Lula". A mensagem dizia que o petista perseguia a oposição no Brasil. Assim, ainda há o temor da Argentina aceitar pedidos de asilo político dos foragidos.

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