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Roma defende valorização de profissionais e denuncia: "Estado não oferta atenção básica à saúde"

Roma apontou a necessidade de expandir o atendimento especializado em toda a Bahia, descentralizando os serviços para evitar que os baianos continuem se descolando de um canto ao outro do estado para realizar um procedimento.

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João Roma, pré-candidato ao governo da Bahia

O pré-candidato a governador, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), defendeu a valorização dos profissionais de saúde como forma de melhorar a qualidade da atenção à população e apontou que o problema do sistema de regulação consiste na falta de estrutura para a realização de consultas e exames, o que provoca grande demora para a marcação dos procedimentos.

"A questão da regulação, essa 'fila da morte', é um caso que abala toda a Bahia. Mas o problema está além da regulação, que deveria ser um sistema que deveria melhorar o atendimento ao cidadão. O problema está além disso, no fato de o estado não ter ofertado atenção básica à saúde", disse João Roma durante entrevista, na manhã desta terça-feira (14), à Rádio Excelsior Recôncavo, de Cruz das Almas.

Pré-candidato apoiado pelo presidente da República Jair Bolsonaro (PL), Roma explicou aos ouvintes o que são os serviços de atenção básica. "É um atendiemento pré-natal, é um exame que a pessoa precisa fazer antecipadamente, um atendimento que oriente as pessoas a cuidar da saúde. Mas nada disso tem acontecido: quando um médico prescreve um exame, passam mais de seis meses e a pessoa não consegue agendar", denunciou Roma.

Além da atenção básica à saúde, Roma apontou a necessidade de expandir o atendimento especializado em toda a Bahia, descentralizando os serviços para evitar que os baianos continuem se descolando de um canto ao outro do estado para realizar um procedimento. "Cruz das Almas, em relação a outros municípios, ainda é perto da capital, mas tem gente do oeste que tem que se deslocar até Salvador para qualquer procedimento, qualquer exame, em relação ao câncer, por exemplo", comentou o pré-candidato.

Roma salientou que é preciso dar suporte pessoal a médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde que foram relegados à "pejotização" e que ficam até quatro meses sem receber salários. "Muda a gestão de uma unidade, o médico emite uma nota fiscal e fica até quatro meses sem o salário. O médico também tem família, também precisa de suporte", defendeu João Roma.

Fonte: Ascom João Roma

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