O pré-candidato a governador, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), defende a criação do Auxílio Bahia, no valor mínimo de R$ 200, seguindo os parâmetros adotados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) com o Auxílio Brasil, cujo valor mínimo terá aumento de R$ 400 para R$ 600.
A declaração de João Roma ocorreu durante entrevista ao Programa Bahia Notícias no Ar, da Rádio Salvador FM, nesta segunda-feira (27). Roma lembrou que o novo valor do Auxílio Brasil deve ser praticado em até duas semanas após aprovação de PEC no Senado - a proposta de emenda constitucional já foi aprovada na Câmara dos Deputados.
João Roma aponta, porém, que a Bahia precisa criar um complemento ao programa nacional e seguir o exemplo de São Paulo e do Distrito Federal, que têm seus programas de transferência de renda. Ele recordou durante a entrevista que mais de 2 milhões de famílias baianas são beneficiadas com o Auxílio Brasil; estas famílias também receberiam o complemento de R$ 200 do Auxílio Bahia.
"Queremos um estado de mãos dadas com a população. O Auxílio Brasil, ao contrário do Bolsa Família, oferece trilhas de emancipação para o beneficiário. E aqui na Bahia algo mais eficaz precisa ser feito para que essas pessoas possam ter melhores condições de vida", disse João Roma.
O pré-candidato apoiado por Bolsonaro defende um estado mais próximo do cidadão. Ao comentar a proposta do Auxílio Bahia, Roma salientou a importância de oferecer trilhas de emancipação aos beneficiários e autonomia para decidir como aplicar os recursos: "uma mãe sabe melhor o que fazer pelo seu filho que o estado".
Durante a entrevista, além das visitas a Feira de Santana e a Salvador, onde participa da II Motociata da Independência no sábado (2), Roma anunciou que o presidente deve visitar Cruz das Almas, a convite do prefeito Ednaldo Ribeiro (Republicanos), e o Estaleiro Enseada, em Maragojipe. As agendas em Cruz e em Maragojipe devem ocorrer na sexta-feira (1º).
Ascom João Roma