Eunápolis

Gestão municipal se reúne com professores para pedir pelo fim da greve que ultrapassa 120 dias

A reunião discutiu o desejo compartilhado para o retorno de 100% das aulas na rede pública municipal.

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Secretário da Educação, Gabriel Saulo, durante reunião com professores da rede municipal

Em virtude da greve deflagrada pela APLB/Sindicato, que já se arrasta há mais de 120 dias, gerando prejuízos incalculáveis para a educação de Eunápolis, a gestão municipal se reuniu no fim da tarde de quarta-feira (17) com os professores para pedir pelo fim da paralisação, que causa retrocesso no aprendizado dos estudantes, compromete a rotina das famílias e prejudica o ano letivo 2022.

Conduzida pelos secretários da Casa Civil, Paulo Dapé, e da Educação, Gabriel Saulo, a reunião, realizada no auditório da Praça da Integração, discutiu o desejo compartilhado para o retorno de 100% das aulas na rede pública municipal.

Secretário da Casa Civil de Eunápolis, Paulo Dapé, na reunião com professores da rede municipal de ensino

Os professores, que recebem um dos mais altos salários da Bahia, disseram que estão se sentindo pressionados pelo sindicato a manter o regime de greve. "A sensação é de prisão, os professores estão presos e sufocados, nós queremos trabalhar porque é o que sabemos fazer, é o que nos alimenta, então na verdade o que precisamos é voltar para sala de aula, atender nosso alunado, tem porcentagem alta de professores que querem voltar", frisou a professora Nivalda da Silva.

O secretário de Educação pediu aos profissionais pelo fim da greve. "Desejamos que a educação volte a caminhar naturalmente, o interesse de retorno é muito grande, nos deixa felizes e satisfeitos, pois a greve é um prejuízo absurdo para os alunos, para a rotina das famílias, para o erário, e essa reunião mostrou que a rede não suporta mais isso e quer voltar", frisou Gabriel Saulo.

Reunião com professores da rede municipal de ensino

Para o secretário da Casa Civil, Paulo Dapé, a reunião teve resultado bastante positivo. "Saímos daqui com alegria extraordinária de que os professores podem voltar na hora que quiserem, e a única cidade da Bahia que está em greve é Eunápolis, porque tem um sindicato que não pensa nos pais, nos alunos, no município, e não pensa na educação", salientou.

Ascom Prefeitura de Eunápolis

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