Roteiro com o passo a passo

Bolsonaro nega participação em "roteiro do golpe" encontrado no celular de Cid

Advogados do ex-presidente afirmaram que ele não teve nenhuma participação no plano de tentativa de golpe.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro

Os advogados do ex-presidente afirmaram nesta sexta-feira (16) que seu cliente não participou do "roteiro do golpe". O plano tinha como objetivo afastar ministros do Supremo Tribunal Federal e impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Mais cedo, a revista Veja divulgou conversas do celular de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, em que mostram um plano para ocorrer um golpe de estado no Brasil. A defesa do ex-presidente diz que as mensagens comprovam a inocência dele.

"Os novos diálogos revelados pela revista Veja comprovam, mais uma vez, que o presidente Bolsonaro jamais participou de qualquer conversa sobre um suposto golpe de Estado", diz trecho da nota enviada para a imprensa.

"Registramos, ainda, que o ajudante de ordens, pela função exercida, recebia todas as demandas – pedidos de agendamento, recados etc – que deveriam chegar ao presidente da República. O celular dele, portanto, por diversas ocasiões se transformou numa simples caixa de correspondência que registrava as mais diversas lamentações", acrescenta.

Nas mensagens, Cid foi cobrado por integrantes das Forças Armadas para convencer Bolsonaro a realizar um golpe de Estado, após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais de 2022. O tenente-coronel está preso desde o dia 3 de maio e se manteve em absoluto silêncio durante depoimento à Polícia Federal.

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