MINISTRO ESTÁ ATENTO

Ministério dos Direitos Humanos afirma que acompanha "com atenção" mortes no Guarujá

Ministro Silvio Almeida solicitou que órgãos do ministério entrassem em contado com autoridades paulistas que estão à frente de operação que já matou pelo menos 10 pessoas.

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Ministro Silvio Almeida está acompanhado o caso de perto - Foto: Reprodução/MDHC

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, liderado por Silvio Almeida, informou nesta segunda-feira (31) que está acompanhando "com atenção" os desdobramentos da operação da PM paulista que acabou com a morte de pelo menos 10 pessoas no Guarujá, litoral Sul de São Paulo, desde sexta-feira (28).

Em nota oficial enviada à imprensa, a pasta pontuou que as denúncias acerca do ocorrido "são graves" e que merecem ser apuradas. Além disso, órgãos ligados ao ministério estão atuando junto a outras autorides para analisar os fatos com rigor.

"A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos e a Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos já foram acionadas a acompanhar as investigações e fiscalizar as providências adotadas pelas autoridades em relação a esse episódio, além de dialogar com outras autoridades para compreender o que aconteceu", ressaltou o MDHC.

O comunicado diz ainda que Silvio Almeida solicitou, na manhã desta segunda-feira, que a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos fizesse contato direto com as autoridades paulistas que estão à frente do caso.

Entenda o caso

Uma operação da Polícia Militar do Guarujá, cidade do litoral Sul paulista, matou pelo menos 10 pessoas, segundo a Ouvidoria da Polícia do Estado. A ação ocorre desde sexta-feira (28) devido ao assassinato do PM da Rota Patrick Bastos Reis, morto na quinta-feira (27).

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse durante uma coletiva de imprensa que está "extremamente satisfeito com a ação da polícia" durante a Operação Escudo, que deixou ao menos 10 mortos.

"Não houve hostilidade, não houve excesso. Houve uma atuação profissional, que resultou em prisões. E nós vamos continuar com a operação", afirmou Tarcísio. O chefe do Executivo paulista disse ainda que o governo não vai "deixar passar impune a agressão a um policial".

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